Essa pergunta, por incrível que pareça, tem uma resposta simples. Dentre as centenas de milhares de rótulos que existem é fácil dizer o melhor: O melhor vinho do mundo é aquele que você mais gosta!
Não, caro leitor, não quero brincar com sua paciência, só trago verdades! O melhor vinho do mundo é aquele que está a seu alcance, te dá prazer, te surpreende e transforma totalmente uma ocasião.
Pode ser fino ou de mesa, custar R$ 30 ou R$ 30 mil, francês, chileno ou brasileiro; o melhor vinho é aquele que te marcou e trouxe uma experiência inesquecível. Inocência é relacionar os melhores com os mais caros. Aliás, para quem está iniciando na arte da degustação, a maioria dos vinhos "top" pode ser uma péssima experiência, algo como aqueles quadros milionários de pintores famosos, que vemos e não conseguimos compreender.
"Não existem grandes vinhos, somente grandes garrafas de vinhos". Assim Hugh Johnson inicia o prefácio de "1001 Vinhos Para Beber Antes de Morrer". Com estas palavras, ele quer te mostrar que o melhor vinho do mundo está naquela garrafa aberta num dia especial, com uma companhia insubstituível, provado com uma comida incrível, num dia em que tudo deu certo para você, leve, às vezes muito raro, de paz e plenitude. Nada substituirá essa garrafa. Jamais! Nem tudo seria tão perfeito sem esta garrafa!
Bem-vindo a este mundo. E que sua próxima garrafa seja do melhor vinho do mundo!
Saúde!
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